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sexta-feira, 27 de março de 2015

Poesia - Assobio

Assobio


A vida dando cambalhotas no ar, bem em cima dos redemoinhos da liberdade

Assopro do vento noroeste, no carrossel da emoção

União dos lábios, anunciando ao coração a chegada da alegria

Terra nua Se entregando ao espantalho, no meio-dia na lavoura da paixão

Correm os cavalos, na cancha reta do Cerro Branco

A tecla sol da gaitita apita, denunciando a passagem da flormulher, na passarela do clube

Depois de muito ziguezague a Maria fumaça para na estação ferroviária

Fim de tarde, o guri chama a boiada, para se abrigarem no potreiro de todo dia

Vai e vém o suspiro da platéia, com as mil peripécias do skatista na rampa da praça central

Apita o guarda no cruzamento da avenida, torna os automóveis, soldados em fila numa parada militar

Ecoa no estádio da baixada, o grito de gol da torcida animada

Sobe ao céu, o fogo de artifício como se fosse uma estrela cadente multicolorida