Rio da Verdade
Por Almir Viscond
Quantas lágrimas, foram derramadas para encher este rio
Quantos sonhos pereceram , nestas águas
Quantas palavras morreram neste silêncio sepulcral
Quantos sorrisos foram tragados, pela força do absurdo
Quantos planos foram banidos de nossas vidas
Quantos barcos naufragaram no caudaloso caminho
Quantas flores, foram jogadas na beira da solidão
Quantas bocas deixaram de respirar profundamente, por falta do ar puro da paixão
Quantos pássaros deixaram de cantar, porquê não irão mais voar
Quantos dias de sol, para evaporar as águas deste rio,
Para trazer à tona toda a verdade ,límpida e sincera
Este blog é um pedaço de mim, uma tela do meu interior, os recortes de meu coração, a lente aberta da minha inspiração, a escultura de minhas palavras,todas unidas por este espaço virtual, onde a arte se expõe, produzindo novas idéias, num ciclo eterno do saber humano.
terça-feira, 8 de março de 2011
domingo, 6 de março de 2011
"Folia Foliã"
Folia Foliã
Por: Almir Visconde
Explosão de fogos coloridos, é o abre-alas momesco
Orgia dos tambores tupiniquins
Dança dos prazeres carnais
Alforria dos habitantes dos morros
O escracho , fantasiando oreal
Máscara que mistura todas as raças
Alegoria de nossos desejos, regido por umanjo profano
Onde a porta-bandeira faz o pecado, suado e rasgado, com o mestre-sala
As baianas carregam nas suas cabeças, cestos cheios da fruta proibida
É o sincretismo cultural, da “terra brasilis”
O rodopio do pandeiro requebrando como a mulata nota dez
A harmonia da bateria dando ritmo aos corações com muita alegria
Apoteose carnavalesca do samba
Por: Almir Visconde
Explosão de fogos coloridos, é o abre-alas momesco
Orgia dos tambores tupiniquins
Dança dos prazeres carnais
Alforria dos habitantes dos morros
O escracho , fantasiando oreal
Máscara que mistura todas as raças
Alegoria de nossos desejos, regido por umanjo profano
Onde a porta-bandeira faz o pecado, suado e rasgado, com o mestre-sala
As baianas carregam nas suas cabeças, cestos cheios da fruta proibida
É o sincretismo cultural, da “terra brasilis”
O rodopio do pandeiro requebrando como a mulata nota dez
A harmonia da bateria dando ritmo aos corações com muita alegria
Apoteose carnavalesca do samba
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