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quarta-feira, 20 de abril de 2011

"Cego Equilibrista"

Cego Equilibrista

Por Almir Visconde

Meus olhos de cego, sempre estão de luto

Percorro os caminhos, no escuro absoluto

Atravesso todos os dias, um longo viaduto

Guiando-me por um barulho, que quase não escuto


Basta uma pedra, me deslocar

Impedindo a linha de chegada, de eu cruzar

subir no “pódium”, em primeiro lugar

Um copo de água limpa, possa saborear


Na platéia um imenso vazio

Um aplauso, vale mais do que mil

Se um filho é a flor de uma mãe ,Minha mãe , sempre me aplaudiu

do meu jeito de amar, com a meiguice infantil


Cruzo a cidade, com minha bengala de artista

Faço traquinagens de equilibrista

Mesmo que esteja , lá por Boa Vista

Ponho um sorriso nessa cara otimista


Tenho a esperança,de permanecer de pé, até o final da linha

Mesmo estando desta maneira

Subindo os degraus dessa escada , que é só minha

Pois o espetáculo, continnua pela vida inteira

sábado, 9 de abril de 2011

"Coração Naúfrago"

Coração Náufrago

Por: Almir Visconde

semelhante a um barco,que estraçalhou na arrebentação, na hora de se apaixonar

Passo os dias,nesta ilha da solidão, sonhando um dia contigo estar

Grito aos quatro ventos,para irem te buscar

É o céu que espera uma estrela,paranele intensamente brilhar

Duas pérolas negras,que são teus olhos que um dia irei fintar

Na fumaça faço upedido de S.O.S do meu coração, que está à agonizar

És o tesouro de Nova Granada,que este pirata quer encontrar

Lanço ao oceano,garrafas com mensagens ,jurando eternamente te amar