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segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Áudio em MP3,"Um Tango no Vaticano"

Compartilho neste blog mais um MP3, sendo este do meu texto, “Um Tango no Vaticano”. Abaixo está o link dele Basta clicar e ouvir




https://www.dropbox.com/s/k64ifjcuwjoinki/um%20tango%20no%20Vaticano.mp3.mp3

terça-feira, 12 de novembro de 2013

"Splish Splash, a turma do ie ie iê" Poesia.

Splish Splash, A Turma do Iê iê iê






Por Almir Visconde





Veio numa limo usine conversível, Toda cor-de-rosa, A Pink-panther .made im USA. Uma brasa mora.



Trazendo o Rei Roberto Carlos e sua corte da guarda jovem.



Soou as guitarras dos anjos elétricos, misturadas com vozes do brazil S
a



Saiu fervendo de uma lâmpada maravilhosa , A loura gênio Vanderléia



O profeta-mandrake Erasmo sentou à beira do caminho só para ficar curtindo adoidado.



O gânster Jerry Adriani assobiou no western spaghetti brazuca.



Em um tapete voador, The Golden Boys alçaram voo do Morro Do Corcovado sobre a Guanabara Bay



Em seu coração de papel, Sérgio Reis ateou fogo com a faísca das pedras rolantes.



O bom rapaz Vanderlei Cardoso fez rolar as lágrimas da mamãe Dolores.



O caubói da botinha sem meia, O Eduardo Araújo, foi trabalhar.



Eram garotos Os Incríveis , que amavam os Beatles& Rolling Stones.



Na TV Record, O Trio Esperança, exibia-se em preto e branco com casacos de pele.



Na grama do Jardim Botânico o Ed Wilson e Renato e Seus Blue Caps. Fumaram o cachimbo da paz musical.



Na Rua Augusta a 120 km por hora, O carango do Ronnie Cord ultrapassou o fusquinha do Ronnie Von.

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

"O Amor nas Teclas" áudio em MP3.

Trago um texto meu “O Amor nas Teclas” onde falo com bom humor de algo que está tão comum em nossa época : o amor virtual. Onde duas pessoas mesmo distantes estão compartilhando o mesmo sentimento.


Como trilha sonora pus a músicapema do filme “Love Story – Uma História de Amor” um dos clássicos do gênero drama.

Basta clicar no link abaixo.



https://www.dropbox.com/s/w0fkxizuwkkdc9l/O%20Amor%20nas%20Teclas.mp3.mp3

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Poesia "Os Incríveis do Brasil"

1)      Os Incríveis do Brasil

         PorAlmirVisconde

O rock&roll â moda brasileira,

Do “undergroud” paulistano que viraram hit nacional.

Eram garotos que amavam Os Beatles e Os Rolling Stones,

Os capetas da Jovem Guarda,

Gira mundos que gritaram loas à felicidade distante,

Foram a máscara colorida nos anos de chumbo,

Deram a risada elétrica para a realidade molambenta,

Declararam amor para a nação prostituta, dizendo: eu te amo, meu Brasil,

Até o truculento e ufanista General Médici tamborilou o som dos meninos,

Vendedores de sonhos, no país das bananas,

Foram o brilho do sol, acima das nuvens negras,

Deixaram marcas no tempo que se foi...



·         Os Incríveis foram uma banda de pop e rock brasileira nos anos 60 e 70. Formada por: Domingos Orlando, o  “Mingo”,( vocal e guitarra) Waldemar Mozena, o “Risonho”,(guitarra),  Antonio Rosa Seixas, o “Manito”,(vocal, teclado e sax),   Luiz Franco Thomaz, o “Netinho”, (bateria) e Demerval Teixeira Rodrigues, o “Neno”, ( baixo), que foi em 1965  substituído por Lívio Benvenuti Júnior, o “Nenê”, (baixo). 

terça-feira, 16 de julho de 2013

Haikai "O Vento"

Haikai “O Vento”




Sai do coração uma brisa que leva a semente para germinar,



Sai da boca profanadora um vendaval que arrasa tudo o que encontra,



Só a inteligência para dominar esses extremos da volúpia humana.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Poesia, "O Homem Morcego"

O Homemmorcego




Por Almir Visconde



O Batman do cotidiano,



O herói solitário que atravessa às ruas da cidade das trevas,



Sempre acompanhado da sua fiel companheira, a bengala.



Caminha tal a um pinguim, que encontra só gelo por aonde vai,



Traz no rosto o óculos escuro, para defender-se dos inimigos ocultos,



Tenta decifrar todo os dias as charadas da vida,



Escreve seus planos enigmáticos em simbologia Braille,



Utiliza uma máscara virtual que se apresenta com o nome ultrassecreto de DV,



Nos mesmos bats lugares esconde as armas preferidas,



Traz na Lembrança a sua mulher gato,



Vai dar xeque-mate neste jogo com o coringa da morte.

domingo, 26 de maio de 2013

Poesia"Livro que te Quero Livro"

Livro que te Quero Livro




Por Almir Visconde



da argila ao papel, cruzando o pergaminho e o papiro ancestral,

Revela a histórias do mundo.



Pode estar em tinta, Braille, áudio ou outro formato digital,

Que Vou decifrar sua mensagem.



Se estiver num idioma diferente do meu,

Vou traduzi-lo, para aplacar minha fome literária.



Nem que tenha sido escrito por um filósofo grego, hippie norte-americano ou um índio pataxó,

Basta rolar a lágrima da emoção, para ele ter valido a pena.



Traz a medida exata do saber,

Desperta os sonhos para que se tornem reais, feitos por nossas mãos.



Companheiro de todas as eras da inteligência humana,

Está sempre pronto para colocar tuas palavras, que precisamos ouvi-las.



Suas páginas são peças de uns quebra-cabeças,

Cujo título está na capa deste labirinto gramatical.



Se uma ilha deserta, um náufrago encontrar livros,

Ele terá uma ótima companhia.



São códigos, bulas e fórmulas de todas as civilizações,

Que passa no prisma que transforma a luz das ideias, em arco-íris, dando cores inimagináveis a vida.

terça-feira, 14 de maio de 2013

Poesia"Alguém".

Alguém




Por Almir Visconde



Alguém que encontrei por acaso



Numa cidade distante



Mostrou que sonhos poderiam, tornarem-se reais.



Mas foram todos lançados na escadaria da vida,



Atirados como fossem folha de papel ao vento,



Como Uma carta cheia de letras, para uma amante.



Guardava os segredos do poeta,



Que suspira com a carne apaixonante,





Esqueci-me do sol, brincando com a sombra



Tateando as paredes de uma sala escura,



Desceu o eclipse no meio-dia, tendo a dor petreficante.





Alguém sorriu para mim



Numa cidade distante.



Qlembrou o riso que eu exibia



Que escondo dentro da boca,



Como estivesse no papel atirado,



Onde marcava encontro com a amante.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Poesia "Paralamas, O Sucesso".

Paralamas, O Sucesso

Por AlmirVisconde

O trio de ferro, o três-em-um de som eletrizante.

Mestres doskaworld, direto da floresta da Tijuca para o mundo.

Os roqueiros que sabiam cantar e encantar.

Assassinaram a mesmice, contrariando a lógica.

Lanterna musical no país dos catequizados.

Chacoalharam as palafitas estereofônicas do mangue tupiniquim.

Alagaram as favelas da cidade, com a pagelança do pai GilblackGil.

Volatizaram a plateia, no festival de Montreux.

No Rio do Rock, deixaram até os gringos boquiabertos, com seu balanço genial.

Com o óculos tridimensional, mostraram os trezentos picaretas da nação.

Em Tegucigalpa, até uma deusa maia virou tiete.

Herbert y sus mariachis, tres margaritas em La naciòn portenha.

São os pássaros do som que voam mesmo sem terem asas.

·        Paralamas do Sucesso é uma banda brasileira de sua, roch e pop. Iniciaram sua trajetória no Rio de Janeiro, em 1977, tendo como integrantes principais: Herbert Viana, Bi Ribeiro e João Barone.

domingo, 28 de abril de 2013

Haikai,"Noite"







Noite é a senzala da luz,



Que mesmo aprisionada, mostra sua beleza



Através do brilho das estrelas, iluminando a noite.



sexta-feira, 19 de abril de 2013

"A Lenda da Bunda Angolana"

A Lenda da Bunda Angolana




Por Almir Visconde.



Conta o livro de história carnavalesca, que no início do Século XIX, veio da colônia portuguesa da Angola, na África tropical, da tribo Bunda, um belo espécime feminino, uma mulher com uma bunda com B maiúsculo, sua arma principal de guerreira sorridente que era. Tinha o nome de rainha quilombola, pois se chamava Ana, aliás, era a rainha negra da beleza selvagem, uma leoa faminta. A deusa de ébano da sensualidade.

Aportou em solo tupiniquim, a fruta negresca, que logo se transformou na embaixatriz da preferência nacional, uma escrava que tinha súditos, em toda a corte imperial do Rio de Janeiro. Não era uma negrinha qualquer e sim uma mucama predileta, o lucro certo de seu amo. Desfilava com uma cesta de quitutes na cabeça, descendo a ladeira na Rua dos Ourives, gingando seu dorsos e o glúteo colossal, como se estivesse no ritmo de um tambor com batuque alucinado. Era uma boneca Abayomi requebrando divinamente, levando ao delírio os transeuntes e também muita inveja nas sinhás branquelas. Até o padeiro patrício, saía à porta de seu comércio, para ficar embasbacado com tamanha graciosidade da morena. Marinheiro de todas as bandeiras, que a encontravam no cais do porto, naufragavam diante da escultura vulcânica.

O fato inesperado aconteceu, foi no entardecer carioca, na hora de conferir a féria do dia, que as escravas de ganho tinham de fazer sempre. A rapariga de Orfeu entrou no sobrado de seu donatário, um mercantilista de segunda, aquele que só vê dinheiro em tudo o que faz. Ela nesse momento crucial exibia um sorriso soberano, que existe somente nos seres superiores, demonstrando sua total segurança no que estava fazendo. Ao deparar-se com ele, abriu um alforje e despejou tudo que estava dentro, vieram abaixo moedas de ouro, muitas notas de contos de réis, sobre a mesa, causando um barulho tremendo, aquilo tudo era uma pequena fortuna. Então disse ela:

- Quero comprar minha carta de alforria!

Estava ali uma montanha de dinheiro, mas era exatamente o valor que seu patrão pedira pela sua libertação, sabia que valia muito para seu proprietário, mas tinha consciência também que a liberdade valia mais do que todo o dinheiro do mundo.

Sem pestanejar muito, o escravagista lusitano aceitou o pedido, totalmente seduzido pela oferta da moçoila e sem demorar, puxou de uma gaveta do armário, uma pequena folha que continha algo escrito, ele mergulhou a pena sobre um vidro de tinta, assinando o documento de soltura . Ele entregou o papel, que ela rapidamente pegou da mão dele e leu-o para verificar a autenticidade, pois desconfiar é sempre bom remédio para dissabores futuros. Sem dizer-lhe uma única palavra, virou-lhes as costas e saiu porta afora.

Quando Ana chegou à rua, um fato mágico aconteceu. Esta flor africana transformou-se em uma linda borboleta de prata e foi voando para encontrar o sol poente; o astro-rei estava escondido atrás do Morro do Corcovado aguardando-a , para juntos irem brilhar em todos os sambódromos, desta nação que é a terra brasilis.

Na praça, o pintor Debret terminou o qu adro apoteótico e exclamou:

Que bunda!

sábado, 13 de abril de 2013

" Tayla dos Ingleses"

Tayla dos Ingleses






Por Almir Visconde

Baila Tayla,



Valsa descalça,



Amar o mar,



Sereia da areia,



Da esperança criança,



Vê-la estrela,



Perfuma a espuma,



Fragrância da distância,



Cor de Flor,



bandeira faceira,



Rapariga da cantiga,



Vento no pensamento,



Liberdade da sensualidade,



Nobreza inglesa,



Emoção no coração,



terça-feira, 2 de abril de 2013

"Artista"

Artista




Por Almir Visconde





Ser raro, fruto da gênese da inteligência do homo Sapiens,



Ele fala no idioma do sexto sentido,



É transnacional, atemporal e imortal,



Alquimista que Faz o pensamento virar pedra, a cor deixa infinita e a palavra transforma-se em alimento da alma,



O beija-flor que colhe o néctar do saber humano,



O anjo que atravessa todos os espaços do universo,



Rega o mundo com a chuva dialética de purpurinas prateadas da arte,



Conhece o ontem, mostra o hoje e sonha com o amanhã,



É a ampulheta gotejando o ouro cultural,



Decifra todos os enigmas, com a serenidade de um farol iluminando as trevas,



O menino da alvorada nascente, que empina o sol do conhecimento,



Leva sua gôndola para navegar na correnteza das emoções,



Mestre de obra que constrói seu espelho, para a multidão admirar.

terça-feira, 26 de março de 2013

"A Ditadura na República de Bananas"

A Ditadura na República de Bananas




Por: Almir Visconde



Direita volver. foi o recado dado pelo megafone dos quartéis em 64.



Os anos de chumbo cobriram de vergonha a bandeira verde-amarela.



Na Terra do Nunca, a Brasilândia do Tio Sam era guarnecida pelos soldadinhos amestrados.



O Castelo Branco vinha na ponta da Esquadrilha da Fumaça, olhando com o desdém superior, do alto para os que estavam no solo da terra brasilis.



Em preto e branco, um take do filme do Gláuber, a multidão na rua, exibia cartazes que diziam: abaixo à repressão.



Desceu a inquisição vergonhosa, feita pelo ditador Costa e Silva, contra seus oponentes.



O jornal de uma página só, dava a manchete: promulgado o AI-5.



Via Intelsat, os canibais da CIA, mandavam ordens ao planalto central.



Cabo Anselmo brincava com o controle-remoto, trocando as colônias norte-americanas a seu bel-prazer.



Foi aberta a temporada de caça aos subversivos, que aconteceu no Araguaia.



Reuniram os jovens do MR-8 e do VAR-Palmares, na vala de Perús.



O tropicalismo foi mandado para a nebulosidade do “fog” londrino, que de lá mandava mensagens para o Pasquim.



A miragem econômica surgiu e desapareceu como por encanto.



Agentes do DOI-CODI “malhavam o Judas”, com o corpo do comunista Herzog.



O Golberí do SNI, era o boneco assassino, disfarçado de general.



Os analfabetos do MOBRAL continuavam nas trevas da cidadania, para o Passarinho rir à toa.



Médici, o caudilho de três estrelas, trancafiou a liberdade nos torturantes porões do DOPS.



a TV Globo esqueceu-se de noticiar a morte do Lamarca.



megalomania subdesenvolvida das obras dos faraós tupiniquins.



O caminhão da Coca-cola foi levado pelo ítalo-americano, Mário Andeazza, até a aldeia dos banguelas.



O keynesiano Delfim Netto esfaqueou o porquinho esquelético, do Brasilpassafome.



Na Dig Apple, a modelo desfila com um vestido da estilista Zuzú Angel, que estampa um pássaro engaiolado e a frase: país de bananas.



O “democrático”Geisel, abre os portos e as portas, para os enxotados filho da pátria voltarem a nação prostituta.



É aplaudido de pé pelo CENIMAR, o naufrágio de O Cruzeiro, afogando as palavras de Von Baungarten.



Um agricultor do “Plante que o João garante”, ofereceu um bufê de alfafa, ao cavalo do gentleman Figueiredo.



Do Copacabana Palace se ouviu o estouro do champagne de sangue borbulhante, batizando o RioCentro.



O arenista Sarney ficou para fechar o funesto cemitério.

terça-feira, 19 de março de 2013

Os Engenheiro de Poa

Os Engenheiros de Poa




A banda da propaganda de refrigerantes,



Eram Garotos, que como eu gostavam de Beatles e Rolling Stones,



Foram dândis na revolta musical dos anos 80,



Composto da farinha integral da sopa de letrinhas,



Cruzaram em velocidade estonteante, a infinita Freeway do mundo,



A clarividência progressista via parabólica,



Os papas do pop, que não pouparam ninguém,



Os guitarreiros eletrônicos da pampa pobre,



No mar do som, foi a nau à deriva capitaneada por Dom Humberto Gessinger,



A pedrada transcendental, no rock grande do sul,



Voaram longe demais nas capitais,



Zombaram do poder, em todas as suas formas,



Serviram coquetel molotov, no seu piano-bar,



Gritaram ao vento, que prá ser sincero, tudo foi apenas tesão,



Tocaram instrumentos, que sempre dão a mesma nota:

Rátátá

rátátá

rátátá





• Engenheiros do Hawai, grupo de rock brasileiro, formada em 1984, na cidade de Porto Alegre, RS. Sendo ela liderada pelo vocalista Humberto Gessinger.

quinta-feira, 14 de março de 2013

Um Tango no Vaticano

Um Tango no Vaticano




Por: Almir Visconde.





Para o norte, empurrou o forte vento dos Andes,



O condor de aço, levando no seu bojo o bispo platino,



Para a peleja eclesiástica na monarquia do Vaticano,



Não seria no Coliseu, mas sim, na Capela Sixtina,localizada na cidade-estado,



Na capital do catolicismo romano, aconteceria o conclave papal,



Vieram gladiadores da fé, de todas as partes do mundo,

O devoto de San Lorenzo, com sua alma castelhana correria por fora,



Foram muitos discursos inflamados, proferidos em latim fluente,



Quando ofilho da terra de Martin Fierro hablou,



Com suas palavras todos se encantaram, como o bandóneon portenho seduz quando toca,



Estava no altar sacerdotal, o escolhido divino, para a missão grandiosa,



Ecoou no mundo todo, a boa-mova trazido pela fumaça,



Na radio Belgrano, o locutor vibrava: ganou El Hermano Del pueblo.



As lágrimas escorreram no rosto da mãe argentina, na Praça de Mayo,



Os anjos dizem amém a Francisco I, o Papa do século XXI.

sexta-feira, 8 de março de 2013

A Mulher da Vida

A Mulher da Vida






A deusa grávida de barriga grande,



Mulata carnuda, que está com a pele desnuda



A madame de pernas abertas



A genitália da prostituta oferecendo sexo ao devasso



Com seus cabelos enigmáticos, estrangula todos os mortais,



Os seios pontiagudos, cheios de leite etílico,



Sua língua estrupadora, está escondida atrás dos dentes,



Entre seus dedos corre o sêmen da vida, na hora do orgasmo dionísico,



Tem esta mulher, o ventre cheio de argila,

Para germinar o grão do homem.

sábado, 23 de fevereiro de 2013

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

"Teu Schow"

Teu Schow






Por: Almir Visconde





Pintou a tela do meu coração,

Pôs brilho nos meus olhos, com seu nu artístico,

Interpretou a gueixa, sendo eu o samurai, no teatro da paixão,

Escreveu seu nome na minha língua,

Com seus dedos Tocou música no meu corpo

Fez paródia do meu sorriso,

Levitou As palavras que murmuro no seu ouvido,

Cantou orgasticamente para mim,

Tatuou o seu fogo na minha boca,

Hipnotizou a minha alma, em seu fiel escravo,

Regeu a sintonia do prazer, com todos os meus músculos,

Rodopiou mano à mano,com sú hombre, um tango caliente de Gardel,

Disse ao respeitável público em alto e bom som: Eu te amo.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Arrasou, Bruna!

Arrasou, Bruna!*

Por Almir Visconde

É a estrela do mar, brilhando na orgástica Paulicéia desvairada
Já Pegou ondas no calçadão do Guarujá
Faz voos rasantes de uma gaivota, na hora do erotismo livre.
Sua prancha favorita, a cama, onde radicaliza todas.
A surfelina das garras de titânio com jeito de boneca de luxo
De norte a sul de um corpo, desliza nos tubos, com sua massagem tailandesa.
Delírio total o seu 360 graus
No flat do prazer reina absoluta, a dose extra-forte de excitação.
Unisex Love, man for girl and girl for man
Dupla, trio, quarteto, domina todas as praias.
Mestra in Brazil do Kama Sutra
Arrepia com os cascagrossas do pedaço
Carrega pérolas no seu corpo, a mais rara está incrustada na sua língua.
Fez a manobra perfeita quando deu aloha para a vida
Deu xeque-mate assoprando o pó, na cara do escorpião venenoso
O big rider da surfistinha do amor
sua história escrita em preto-e-branco, num passe de mágica ficou colorida.
o roqueiro canta: ela e puro êxtase

Bruna Surfistinha ou Raquel Pacheco, seu nome verdadeiro, ex-prostituta e ex-atriz pornô, ficou conhecida , quanto fez relatos íntimos em seu blog, na internet, onde alcançou bastante notoriedade. Em 2011, teve a sua vida, tema de um filme , de grande repercussão nacional.