Olá Amigos, trago uma poesia, que dedico à todos os deficientes visuais, que exibem seu cantar, seja de forma, profissional ou amadora, pois assim expressam seus sentimentos.
Quando fiz reabilitação na ACIC, em Florianópolis: percebi que muitas pessoas invisuais, inclusive eu, tem o hábito de soltar sua voz, às vezes presa dentro de um coração calejado.
Fui influenciado por uma pesquisa que fiz, sobre o rouxinol. Este pássaro vive solitariamente e gorjeia seu belo canto, em meio à escuridão da noite. Assim tracei um paralelo entre o rouxinol e os deficientes visuais.
Cantores de Bengala
Veste seu fraque de cor preta todos os dias
Entoando com sua voz, várias melodias
Trina na ribalta da escuridão
Seu canto é solitário, sem platéia, só seu coração
É o personagem mostrando o drama operístico
Correndo a vertente de seu dom artístico
É a virtuose de um abnegado lutando pela vida
Ignorando sua alma ferida
Migrou da terra da luz, para o mundo sem forma, onde os sonhos moldam a sua trajetória
onde Seu corpo gemendo, é parte de sua história
Tem na bengala um poderoso instrumento
Semelhante a uma batuta de um maestro que rege a orquestra de seu pensamento
É o “Gran Finale”, de um ciclo que sempre se renova
Toda vez, que este solista ímpar, exibe uma música nova
Este blog é um pedaço de mim, uma tela do meu interior, os recortes de meu coração, a lente aberta da minha inspiração, a escultura de minhas palavras,todas unidas por este espaço virtual, onde a arte se expõe, produzindo novas idéias, num ciclo eterno do saber humano.
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
A Sereia da Baía de Guanabara
O ser meio mulher , meio anjo
Que Encontro toda a noite , nas areias da praia
Trás nos seus lábios, um raro veneno que fulmina meu coração
Nosso coito é selvagem, nesta perversa paixão
Signo de Virgem, com ascendente Escorpião, puro pecado sendo sua característica
A prostituta de um homen só
seus mamilos têm sabor, de tâmaras do Oriente
Suga todos os meus delírios com seu monte de Vênus
Arrepia-se toda, quando os nossos suores se misturam
Desfila sua nudez, em uma ginga bem carioca
Deixa dementes, os meus espermatozóides, para entrarem no seu corpo
É o êxtase do infinito amor
O ser meio mulher , meio anjo
Que Encontro toda a noite , nas areias da praia
Trás nos seus lábios, um raro veneno que fulmina meu coração
Nosso coito é selvagem, nesta perversa paixão
Signo de Virgem, com ascendente Escorpião, puro pecado sendo sua característica
A prostituta de um homen só
seus mamilos têm sabor, de tâmaras do Oriente
Suga todos os meus delírios com seu monte de Vênus
Arrepia-se toda, quando os nossos suores se misturam
Desfila sua nudez, em uma ginga bem carioca
Deixa dementes, os meus espermatozóides, para entrarem no seu corpo
É o êxtase do infinito amor
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