Este blog é um pedaço de mim, uma tela do meu interior, os recortes de meu coração, a lente aberta da minha inspiração, a escultura de minhas palavras,todas unidas por este espaço virtual, onde a arte se expõe, produzindo novas idéias, num ciclo eterno do saber humano.
sábado, 31 de dezembro de 2011
A Gente Quer
Bebida é água,
Comida é pão
Você bebe prá quê?
Você come prá quê?
A gente quer uma vida, com cultura e arte
A gente quer ser deste mundo, uma pequena parte
A gente não quer migalhas, Agente quer educação, renda e um emprego
Agente quer ruas planas, para andar sem medo
Bebida é ÁGUA!
Comida é pão!
Você bebe prá quê?
Você come prá quê?
A gente não quer só comida, agente quer viver e também fazer amor
A gente não quer só comer. Agente quer carinho para diminuir a dor
A gente não quer só o pão, agente quer o pão e felicidade
A gente quer o sonho inteiro e não pela metade
Bebida é água!
Comida é pão!
você bebe prá quê?
Você come prá quê?
• Poesia baseada na música “Comida”, composta por Arnaldo Antunes, Marcelo Fronner e Sérgio brito, gravada pelo grupo de rock brasileiro, “Titãs”, no CD “Cabeça Dinossauro”, lançado (vi mil), em Junho de 1986.
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
Chuva no Sertão
Por Almir Visconde
Benção do Padre Cícero Romão
O Pedido na reza do homem sertanejo
Fim do Gemido do gado sedento
O sonho real das cacimbas, nas cabeças das mulheres
O milagre da vida, o pó virando pão
Festa na caatinga, Seo Mandacaru, dançando com Dona Xique-Xique, num baião arretado
Até as carrancas do Velho Chico, sorriem quando molham seus rostos, nos pingos de chuva
Trovoadas nas nuvens, são bacamartes de São João, trazendo alegria À terra
As patativas cantarolam neste dia bendito
É a mão de Deus semeando água, ao sertão
• Esta poesia é dedicada ao povo, que vive na caatinga semi-árida da região nordeste do Brasil, onde as chuvas são poucas e irregulares, havendo escassez de água, tão importante para a vida de todos os seres.
Por Almir Visconde
Benção do Padre Cícero Romão
O Pedido na reza do homem sertanejo
Fim do Gemido do gado sedento
O sonho real das cacimbas, nas cabeças das mulheres
O milagre da vida, o pó virando pão
Festa na caatinga, Seo Mandacaru, dançando com Dona Xique-Xique, num baião arretado
Até as carrancas do Velho Chico, sorriem quando molham seus rostos, nos pingos de chuva
Trovoadas nas nuvens, são bacamartes de São João, trazendo alegria À terra
As patativas cantarolam neste dia bendito
É a mão de Deus semeando água, ao sertão
• Esta poesia é dedicada ao povo, que vive na caatinga semi-árida da região nordeste do Brasil, onde as chuvas são poucas e irregulares, havendo escassez de água, tão importante para a vida de todos os seres.
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