O Vento de Outubro
assopro primaveril no sul do planeta.
É o ar rodopiando no seu próprio eixo.
Sua intensidade varia, ora brisa, ora tufão, uma mescla de emoções.
Baila requebrando num tango, com uma nuvem portenha.
Arrepia a pele desnuda de uma flor selvagem.
Levanta o rubro vestido da loura tipo “marlynmonroe”.
Solta seu assobio titânico, mar afora.
Brinca com os cabelos longos da morena dengosa do trapiche ilhéu.
Empina a pipa reluzente de um anjo menino.
Espalha por todos os cantos, o encanto que é viver.
Empurra as velas de um barco, que navega nas águas de cor azul anil.
some mundo afora, sem se despedir, pois voltará sorrateiramente.
Almir muito linda a poesia. E quero te avisar que o endereço no face ficou errado. voce colocou gnomo com dois ns. e a gente clica dá blog desconhecido. Beijos
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