Pano de Fundo
Por Almir Visconde
As nossas vozes, se dilacerando, na madrugada
Os copos de vinho, protagonistas da cena
A porta entreaberta, trazendo o suor de dois corpos
Um lenço vermelho, sobre o criado´mudo, encharcadoDe perfume
No lençol retorcido, o baby-dool predileto
nas paredes do quarto, mistério absoluto
Um pano dobrado, esconde o suco do prazer
Na calcinha negra, toda rasgada, uma marca da fúria selvagem
Na cômoda está acifra, da noite de amor
O televisor diz, THE END.
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"dEUS OLHA POR NÓS"